O movimento "Salve-se Quem Puder" foi criado pelos estudantes da área de saúde da UnB em virtude das condições atuais em que se encontra o Hospital Universitário de Brasília. O movimento é organizado pelos Centros Acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Odontologia, e visa a conseguir as melhorias necessárias para que o HUB possa prover atendimento de qualidade à população do DF. Se você é estudante da UnB, da saúde ou não, ou um usuário do HUB, ajude-nos a te ajudar. Participe!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A questão dos trabalhadores terceirizados do HUB

Os terceirizados são trabalhadores que desempenham atividades fundamentais para o funcionamento do hospital, mas não são contratados diretamente por ele. Em vez disso, são contratados por empresas intermediárias. O HUB contrata essas empresas para desempenharem funções, como limpeza, vigilância, cozinha ou administração, e as empresas então assumem a responsabilidade por contratar e gerir os funcionários.

A terceirização é um processo normalmente apresentado como uma forma de gestão mais eficiente e produtiva, pois o hospital se desresponsabiliza pela gestão do pessoal. O que normalmente não aparece à tona é que os terceirizados são contratados para exercer as mesmas funções dos concursados, mas em geral recebem menos da metade do seu salário. Os casos de atraso no pagamento dos salários, pagamentos incompletos e retardo no repasse dos ajustes salarias também são comuns. Essas pessoas em geral são pais e mães de família que precisam pagar aluguel, comida, luz... têm filhos... e, apesar de reconhecerem a situação precarizada de seu trabalho, não podem arriscar serem demitidos.

A estabilidade do emprego para os terceirizados é muito menor, as empresas de terceirização podem se desfazer facilmente deles quando envelhecem, engravidam ou se mobilizam politicamente. Inclusive, as empresas de terceirização que atuam no HUB possuem pessoas responsabilizadas por monitorar o comportamento dos funcionários e denunciá-los quando participam de assembléias e atos de protesto. Suas liberdades democráticas mais básicas, de livre associação e livre organização, ficam cerceadas pelo assédio moral que sofrem cotidianamente.

Contudo, no HUB existem funcionários em condições ainda piores que os terceirizados: os contratados. São pessoas contratadas diretamente pelo hospital para desempenharem determinado serviço, não tendo direito sequer a férias remuneradas. No final do ano passado houve uma breve mobilização desse setor para tentar receber o 13º salário, que não estava previsto na folha de pagamentos. Foram frequentes as queixas de que não se podia comprar um presente de Natal para o filho ou uma roupa para vestir no fim do ano, não se conseguia nem pagar as contas e não podiam tirar férias porque não dava para ficar sem o salário de um mês inteiro.

Meses depois, uma das empresas de terceirização demitiu 28 funcionários da portaria da UnB. Curiosamente, entre eles estavam dois dos principais líderes da mobilização pelo 13º salário para esses trabalhadores.. A acusação da empresa, de que ambos haviam faltado repetidas vezes ao serviço, era irreal, falsa como uma nota de três reais, e o Ministério Público ordenou a sua recontratação.

Os terceirizados e contratados ultimamente têm buscado apoio nas mais diversas esferas, mas seguem isolados. A administração da universidade não costuma intervir nas suas questões, alegando que este é um problema exclusivo da empresa contratada e de seus funcionários, apesar de eles exercerem funções na universidade e para a universidade. O Sintfub, sindicato dos funcionários da UnB, tampouco lhes dá a assistência necessária – somente aparece quando os próprios terceirizados fazem alguma manifestação. Os terceirizados são fundamentais para o funcionamento do HUB, mas são completamente marginalizados e negligenciados.

A terceirização é uma modalidade perversa de gerenciamento de pessoal, em que os funcionários recebem muito menos pelo seu trabalho, com frequencia vêem seus direitos mais básicos serem usurpados e ainda ficam sujeitos a perseguição quando tentam reagir. A realidade dos terceirizados do HUB é precária e não são amparados pela universidade nem pelo sindicato. Precisamos ser solidários a esse setor tão importante e tão esquecido no HUB! O movimento SOS HUB - Salve-se quem puder! apóia as bandeiras da isonomia salarial e do direito democrático de organização e mobilização e as demais lutas que surgirem.

sábado, 4 de setembro de 2010

Pronto-socorro da pediatria do HUB fica fechado no fim de semana

Hospital não tem médicos plantonistas suficientes para cobrir a escala. Reunião na segunda-feira vai discutir possíveis


Leonardo Echeverria - Da Secretaria de Comunicação da UnB





O pronto-socorro da pediatria do Hospital Universitário está fechado desde a tarde desta sexta-feira, 3 de setembro. A causa é a falta de médicos plantonistas para cobrir os turnos. Segundo Elza Noronha, vice-diretora do HUB, como os médicos são contratados como prestadores de serviços – sem carteira assinada – eles não se comprometem com a carga horária estabelecida pelo hospital.

É o caso dos profissionais que fariam o plantão de sexta e sábado. Eles deixaram a escala de plantão em aberto, e a diretoria decidiu fechar o atendimento ao público até que a escala esteja regularizada. Quando a unidade fechou, três crianças estavam internadas lá, mas já foram transferidas para a enfermaria.

"O problema é que não há no mercado uma reserva de profissionais disponíveis para trabalhar", diz Elza. Os plantonistas não têm uma carga horária fixa, eles recebem R$ 500 por 12 horas de trabalho. Com isso, a carga horária de cada médico varia mês a mês.

Segundo Elza, a falta de pessoal é o problema central do HUB. Lá trabalham 784 profissionais concursados, e 572 prestadores de serviço. Por causa da precariedade dos contratos de trabalho, esses últimos acabam tendo uma rotatividade muito grande. A solução seria contratar mais médicos via concurso, mas não há contratações autorizadas pelo Ministério do Planejamento.

O pronto-socorro da pediatria realiza cerca de 1.200 atendimentos por mês. Com o fechamento da unidade, os casos que chegarem ao hospital serão encaminhados a outros hospitais da rede pública. O HUB mantém uma ambulância 24 horas por dia para fazer o transporte nesses casos.

Na segunda-feira à noite, será feita uma reunião com todos os plantonistas para tentar resolver o problema.

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Caem duas placas do teto do HUB. Ninguém se feriu

Notícia publicada ontem (30/08/2010) no site da UnB:


As peças caíram do teto da Enfermaria da Clínica Médica por volta das 10h30, e já foram repostas

Juliana Braga - Da Secretaria de Comunicação da UnB



As duas placas de gesso que caíram do teto da Enfermaria da Clínica Médica do Hospital Universitário (HUB) já foram repostas. As peças gesso caíram por volta das 10h30 da manhã e assustaram alunos e pacientes que estavam no local. Ninguém ficou ferido.

Segundo o diretor do HUB, Gustavo Romero, as peças devem ter caído devido à mudança de temperatura que faz com que as peças se contraiam e dilatem e assim, desencaixem do teto. “O teto lá é feito com divisórias. Com a mudança de temperatura, essas peças desencaixam”, explica. As placas de gesso caíram durante a tarde e, segundo o diretor, o problema já está resolvido.

A estudante do 5º semestre de Medicina Daniela Carla da Costa estava na Enfermaria no momento do acidente. “Estava dentro de uma sala atendendo um paciente e de repente ouvi um barulho muito forte. Quando saí para ver o que era, vi os pedaços do teto no chão”, conta. Segundo ela, as cerca de 50 pessoas que estavam lá ficaram assustadas, mas ninguém se feriu.

Daniela diz que os alunos se sentem inseguros de ter aulas no HUB. “Naquela área passa até paciente em maca. Foi muita sorte ninguém ter-se machucado”, reclama. Segundo ela, a insegurança aumenta porque não é a primeira vez que uma situação dessas acontece. Em 2008, rachaduras no piso do Pronto Socorro fizeram com que o local fosse interditado, e até hoje a unidade ainda não voltou a funcionar.

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Histórico do HUB

Para maiores esclarecimentos:


Pronto Socorro do HUB: história de uma crise estruturante e transformadora

Gustavo Romero



Resgato neste espaço a memória recente do Pronto Socorro do Hospital Universitário de Brasília (HUB), com a intenção de destacar as características dos problemas enfrentados no caminho da sua reabertura, sob a ótica de observador privilegiado que a postura de administrador do HUB me permite.

Quando cheguei a Brasília em 1993 para iniciar a pós-graduação em Medicina Tropical na Universidade de Brasília, tive a oportunidade de rapidamente entrar em contato com a realidade do centro de pronto atendimento do HUB. Já naquela época fiquei impressionado com a situação precária vivenciada pelos pacientes e profissionais, inclusive com pacientes atendidos no chão. No entanto, também tive a nítida impressão de que sempre havia uma equipe que, apesar da precariedade da infra-estrutura física, dedicava-se com esmero a recuperar a saúde dos pacientes.

De 1993 até 2008 houve mudanças substanciais: o centro mudou de localização, do serviço da unidade I para a unidade II, com melhoria das condições da atenção. Porém, sem atender plenamente às necessidades de infraestrutura, equipamentos e, sobretudo, sem a definição clara dos fluxos e prioridades de atendimento. Em 2006, a situação era extremamente preocupante e a então diretora do HUB, professora Tânia Torres, convidou para assumir a coordenação do centro a doutora Elza Noronha. Ela assumiu o desafio de liderar uma reestruturação que começou pela revisão do modelo de relacionamento com as outras unidades do HUB, passando de um local onde se executavam tarefas prescritas pelos especialistas, sem maior participação da equipe própria do centro, à constituição de uma unidade com identidade própria no caminho de se estabelecer plenamente como planejadora do cuidado de urgência/emergência no âmbito do HUB.

Infelizmente, esse processo de transformação foi abortado em maio de 2008, quando o centro de pronto atendimento teve que ser fechado por problemas de afundamento do piso que colocavam em risco a segurança de pacientes e trabalhadores.

A partir do fechamento, a administração do HUB empenhou-se em encontrar uma solução provisória para o pronto socorro pediátrico, que passou a funcionar na unidade I, para reduzir o impacto negativo em uma área que apresenta escassez maior de serviços de urgência e emergência no Distrito Federal.

Começou então a difícil tarefa de identificar a magnitude do problema do prédio, concluindo-se que a infraestrutura estava preservada, mas que haveria necessidade de demolir as paredes da unidade e levantar o piso completamente para se ter um diagnóstico mais apurado da intervenção que seria necessária. A demolição da estrutura interna revelou que uma boa parte do CPA deveria ser aterrada novamente, e que os sistemas de distribuição de água e esgoto tinham que ser readequados.

Com este diagnóstico, iniciou-se o desenvolvimento do novo projeto para a reconstrução do CPA, que incluiu o levantamento de necessidades, desta vez com atenção redobrada para o cumprimento da legislação e normas vigentes para a construção de serviços de saúde e, sobretudo, tendo como marco a colaboração multiprofissional para apresentar à comunidade do Distrito Federal um centro que cumprisse plenamente as diretrizes da Política Nacional de Humanização.

Paralelamente, o HUB iniciou a estruturação do Serviço de Arquitetura Hospitalar dentro da Divisão de Engenharia Clínica, em parceria com o Centro de Planejamento Oscar Niemeyer da UnB, para desenvolver e, principalmente, qualificar os projetos de modernização da infraestrutura do HUB dentro do plano de reformas aprovado pela administração pro tempore e referendado pela atual administração da UnB. A caminhada para estruturar e profissionalizar o tratamento dado pelo HUB às questões de infraestrutura e uso do espaço no hospital tem sido extremamente frutífera, se considerarmos que o hábito de construir “puxadinhos” para resolver problemas estruturais foi interrompido, ao mesmo tempo em que a cultura de discutir tecnicamente as necessidades foi se estabelecendo com a criação e fortalecimento da atuação da Comissão do Plano Diretor, constituída em caráter permanente com a parceria do CEPLAN e da Prefeitura do Campus.

Houve pelo menos duas tentativas de contratação de serviços no mercado para o desenvolvimento dos projetos executivos e complementares do CPA que permitissem a abertura do processo licitatório. Os serviços oferecidos não foram satisfatórios, o que levou ao cancelamento dessas contratações e representou um atraso no cronograma inicialmente previsto para o início das obras. Finalmente, a parceria com o Labproj da Faculdade de Tecnologia permitiu criar a expectativa concreta de abertura do processo licitatório para a última semana de outubro – o que permite prever o início das obras para o primeiro semestre de 2011.

O novo projeto introduz práticas inovadoras no HUB, que abrangem a participação multiprofissional e interdisciplinar efetiva no âmbito da Política Nacional de Humanização; a organização física das atividades que garante o uso racional do espaço com definição clara de fluxos e prioridades de atendimento de acordo com a gravidade da situação enfrentada por cada paciente; ambiência adequada para as salas de espera; salas de reunião; área de repouso e conforto térmico.

Resolvida a questão dos encaminhamentos para executar a reforma, novos desafios aparecem no horizonte para o funcionamento efetivo do novo Centro de Pronto Atendimento do HUB. Eis que o processo, além de novo, deve ser transformador para a longa espera valer a pena.

O primeiro aspecto inovador do processo de implantação do novo CPA tem as suas referências no grupo de trabalho constituído para consolidar a proposta com participação multiprofissional abrangente. O apoio recebido das Faculdades de Ciências da Saúde, de Medicina e do Campus de Ceilândia promete frutificar na expressão de novas práticas onde o respeito e reconhecimento da interdependência entre os profissionais de saúde leve a relações cada vez mais horizontais e equânimes, criando um cenário humano “saudável” para a recuperação da saúde dos usuários do novo centro.

O segundo aspecto relevante é o tratamento que a UnB dará ao novo CPA em relação à priorização do investimento em recursos humanos necessários para a sua implantação. Hoje, o HUB não conta com o quantitativo de pessoas adequado para o funcionamento do novo projeto. Em breve, apresentaremos à administração superior da UnB as características quantitativas e qualitativas do quadro de pessoas necessário para a entrada em funcionamento da unidade no segundo semestre de 2011.

O terceiro aspecto a ser considerado é a pactuação com o gestor local do Sistema Único de Saúde para a definição do perfil e capacidade de funcionamento do novo centro. Este ponto é essencial para a inserção efetiva do CPA do HUB na rede de atenção à saúde do Distrito Federal.

Finalmente, cabe lembrar que o ensino em serviço para os futuros profissionais de saúde no âmbito hospitalar constitui uma parte da sua formação e que o novo CPA do Hospital não oferecerá todo o leque de experiências necessárias para esse processo formativo. As unidades acadêmicas da UnB que utilizam o HUB terão que considerar, tendo como marco as diretrizes curriculares emanadas do Ministério da Educação, a necessidade de novos cenários de ensino em serviço que ofereçam experiências na atenção primária e também em áreas de maior complexidade para as quais o HUB não tem vocação, notadamente o atendimento às urgências e emergências na área de traumatologia.

Esta análise breve dos acontecimentos e das ações realizadas para reabrir o CPA de adultos do HUB mostra claramente que o processo vivenciado até o momento nesse caminho está inserido em outro processo de revisão de velhos conceitos do papel do HUB na formação dos estudantes da área da saúde e de revisão das relações entre profissionais e entre diversas disciplinas, cujo fruto inevitável e feliz será uma unidade de pronto atendimento transformadora e transformada.


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ATO PELO HUB

Segue matéria do correioweb:

Estudantes de medicina da UnB protestam por reforma do pronto-socorro do HUB

Com informações de Naira Trindade


Cerca de 100 estudantes de medicina da Universidade de Brasília fizeram na manhã desta quinta-feira (26/8) uma manifestação em frente ao Hospital Universitário de Brasília. Eles usaram narizes de palhaço e pintaram frases de protesto nos tapumes que cercam a área do atendimento de emergência da instituição. Os jovens caminharam até o prédio da reitoria da universidade para entregar um ofício com as reivindicações.

O grupo reivindica a reabertura urgente do pronto-socorro, que teve as paredes demolidas e está fechado há cerca de dois anos e meio à espera de reforma. Os universitários alegam que é de extrema importância – para aumentar a experiência e o nível de conhecimento – lidar com pacientes que chegam acidentados, à beira da morte, por exemplo. Até agora, eles não têm contato com esse público.

A demora da reforma é justificada pelo diretor do HUB, Gustavo Romero, pelo atraso legal dos trâmites burocráticos do processo licitatório. A expectativa para o início das obras é no primeiro semestre de 2011.


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Outras reportagens sobre o ATO:

Site da UnB

Campus Online

Site do HUB (Sobre essa matéria acho importante ressaltar que NÃO FOI FEITA NENHUMA PICHAÇÃO DURANTE O ATO-JÁ ESTAVAM LÁ E NÃO SABEMOS QUEM FOI)



segunda-feira, 12 de abril de 2010

ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES DA SAÚDE

ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES DA SAÚDE com a presença das direções da FM, da FS e do HUB

PAUTA ÚNICA: HUB
Quando? Quarta, 14/04, 10h
Onde? Auditório 1 da FS


Estudantes de outros cursos, servidores e professores serão muito bem-vindos!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Reivindicando


O hospital universitário de Brasília – HUB, passa por sérios problemas há muitos anos. É comum, ao longo do tempo de funcionamento do hospital, o fechamento de serviços – maternidade, pediatria, anestesia etc. - que se alternam numa precariedade crítica.
Um dos problemas mais marcantes do nosso hospital, no momento, é o fato de o Pronto-socorro estar fechado para atendimentos há cerca de 2 anos. Isso ocorreu em função de problemas com a estrutura do prédio, que foi construído há décadas sem as medidas de engenharia necessárias e apresentou riscos de desabamento. Todo esse tempo se passou e, até agora, as obras não foram sequer iniciadas.
E os problemas não se resumem ao Pronto-socorro. Os prédios destinados à Clínica Odontológica e Farmácia-Escola foram feitos há mais de 1 ano, mas até hoje não podem ser utilizados pela comunidade pois, recém-construídos, já não atendiam às normas sanitárias de funcionamento. Enquanto isso, os serviços de Farmácia Clínica e Odontologia tem de funcionar em ambientes com várias inadequações, provendo um atendimento longe do ideal.
Também na questão trabalhista o HUB tem graves falhas. O Hospital Universitário é, hoje, a maior unidade da UnB em relação à contratação de funcionários terceirizados. Ao contrário dos servidores do quadro da FUB, aqueles que são contratados através de uma empresa privada recebem menores salários, não tem garantidos direitos trabalhistas básicos e sofrem recorrentes perseguições ao lutar por seus direitos. Até o final do ano passado, boa parte dos funcionários terceirizados do HUB não tinham direito, por exemplo, a férias remuneradas e 13º salários! Um absurdo!
Além de todos esses problemas, muitas vezes o atendimento é prejudicado por falta de materiais básicos, indisponibilidade de exames laboratoriais e de imagem e também de profissionais como enfermeiros, médicos e técnicos, imprescindíveis no contexto da atenção em saúde.
Sendo um Hospital-Escola, o HUB deve respeito tanto à Universidade de Brasília e sua comunidade acadêmica – estudantes, pessoal técnico-administrativo e professores – como principalmente à comunidade da nossa região, que é o grupo mais atingido pelas sucessivas crises pelas quais passa nosso hospital!
Por isso, exigimos que o HUB seja visto como prioridade pelos órgãos competentes – direção do Hospital, Reitoria, Ministérios da Saúde e Educação –, dada a importância que ele tem para a cidade e a universidade. Não podemos mais esperar!


Reivindicações do Movimento Salve-se Quem Puder:
- Início imediato das obras do Pronto Socorro e consequentemente sua abertura;
- Conclusão das obras e abertura imediata da ODONTOCLÍNICA e FARMÁCIA ESCOLA;
- Contratação de mais profissionais da saúde, principalmente enfermeiros e médicos;
- Compra e manutenção de materiais essenciais para o bom atendimento;
- Pelo término das obras dos prédios em construção!

terça-feira, 30 de março de 2010

ATO QUINTA (01/04)

Comando de greve e Movimento Salve-se quem puder convoca
tod@s para Manifestação de denúncia
sobre a precarização que o HUB vem sofrendo.

Local: Concentração no CEUBINHO e arrastão no ICC chegando ao HUB com fotos e denúncias.
Dia: Quinta (01/04)
Horário: 9hrs

E sábado sairá na rádio utopia uma entrevista sobre o movimento.
Para ouvir pela internet
clique aqui e baixe o link Utopia Fm.

quinta-feira, 25 de março de 2010

PARTICIPE

Segunda feira haverá reunião do movimento
12h, na sala ao lado do CA de enfermagem e medicina,na FS
estão todos convidados!

Voluntários- HUB

A Associação dos Voluntários do Hospital Universitário de Brasília (AVHUB) é uma organização sem fins lucrativos, que há mais de uma década vem acompanhando os pacientes do HUB. O principal objetivo da entidade é prestar apoio emocional e assistencial, fortalecendo a auto-estima dos pacientes. Confira as ações associação:

Sala de Espera
Atende à pacientes portadoras de câncer em tratamento no ambulatório de Mastologia do HUB. O projeto funciona todas as segundas feiras, na sala J do corredor verde, do Ambulatório Principal do HUB.
Coordenadora: Sílvia Agostinho

Bula do Riso
Grupo formado em grande parte por estudantes que se fantasiam de palhaço e visitam as alas de internação do hospital. As visitas do grupo Bula do Riso são realizadas todos os domingos das 9h30 até 12h.
Coordenador: Cláudio Ricardo Chaves Moraes
para participar basta mandar um email para: joaoantoniopc@gmail.com e aparecer por lá no horário! :)
orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5698066033565135801

Lanche
Projeto oferece lanches para pacientes em tratamento no ambulatório de Hanseníase do HUB. O projeto funciona todas as quartas-feiras, a partir das 08h, na entrada lateral do ambulatório Principal do HUB.
Coordenadora: Maria de Lourdes Lima

Quimioterapia
Ação que dá assistência emocional e social a pacientes portadores de câncer em tratamento com quimioterapia no HUB. Projeto funciona de segunda à sexta-feira na ala de Quimioterapia do hospital.
Coordenadora: Isabel Valente de Lima do Espírito Santo

Contadores de História
Ação conta histórias para pacientes pediátricos e adultos. Funciona em diferentes dias da semana.
Coordenadora: Leise Gonçalves de Oliveira Meireles

Visita a pacientes
Internados nas clínicas médica e cirúrgica de adultos
Coordenadora: Deolinda Leal Matos

Visita a pacientes
Internados nas clínicas médica e cirúrgica pediátrica
Coordenadora: Maria Alice Dias Fonseca Marinho

Dia da Beleza
Ação solidária que oferece serviços de beleza a pacientes internados em diferentes áreas do HUB. Funciona na Praça de Criatividade e Lazer, toda segunda-feira do mês.
Coordenadora: Glória Maria de Sá Vaconcelos

Para ser voluntário no HUB, os interessados devem procurar a associação, na Av. L2 Norte, Quadra 604/605, Bloco A, Ambulatório Principal do HUB, Corredor vermelho, Sala 74, ou pelos telefones (61) 3448 5378 e 3307 1598.

Existem três formas de sr voluntário:
1- Associando-se à AVHUB para participar das ações e programas desenvolvidos pela entidade;
2 - Fazendo doação para o Bazar da Associação. Qualquer produto pode ser doado, desde roupas a eletrodomésticos. Com a verba arrecadada com a venda deste produto, a AVHUB poderá custear a manutenção de seus projetos;
3 - Sendo sócio-contribuinte da AVHUB. As contribuições devem ser feitas na seguinte conta do Banco do Brasil:Agência: 3606-XConta Corrente: 437.666-8

Eu não tenho certeza dos dias e horários,já que essa informação é do ano passado!Por isso sugiro que liguem lá antes de qualquer coisa.
O único projeto confirmado é o Bula do Riso.

terça-feira, 23 de março de 2010

Mobilização durante a greve

HAPPY HOUR SALVE-SE QUEM PUDER
SEXTA-FEIRA (26/03) AS 18HRS
LOCAL:Estacionamento FS
Ensaio aberto da bateria Insana!

APELO



O Hospital Universitário de Brasília (HUB), apesar da sua reconhecida excelência no atendimento e na resolutividade de problemas de saúde, passa por um momento de sucateamento da estrutura e precarização em seus atendimentos. Os funcionários, estudantes e professores têm que se acostumar com a falta de materiais e equipamentos básicos para o atendimento (luvas, pacotes de curativo, gazes, etc.), com a estrutura precária, a falta de profissionais e falta de medicamentos. Além disso, os estudantes da Faculdade de Saúde esperam as promessas de abertura do PRONTO SOCORRO, ONDONTOCLÍNICA e FARMÁCIA ESCOLA, que são projetos essenciais para a formação dos estudantes de ciências da saúde, mas que nunca terminam.


Graças a esse descaso com o HUB, os estudantes da Saúde precisam se contentar com uma prática que não oferece o pleno desenvolvimento das habilidades e conhecimentos dos futuros profissionais de saúde, e o atendimento à comunidade fica prejudicado, já que há 2 anos o HUB não atende pacientes que nunca foram atendidos no HUB. Sendo assim, os estudantes e toda a sociedade arcam com os prejuízos do desrespeito que a Universidade vem tendo com o hospital.


Diante desses fatos os Centros Acadêmicos das Faculdades de Saúde e Medicina cobram da direção do HUB, FS, FM e reitoria:


1-O início imediato das obras do Pronto Socorro e conseqüentemente sua abertura;


2-Conclusão das obras e abertura imediata da ODONTOCLÍNICA e FARMÁCIA ESCOLA;


3-Contratação de mais profissionais de saúde, principalmente enfermeiros e médicos;


4-Compra e manutenção de materiais essenciais para o bom atendimento;

Cade o pronto-socorro?

20/05/2008 :
Saiu no Correio Braziliense: "HUB Pronto-socorro fechado compromete ensino.
Além de comprometer o atendimento de cerca de 3 mil pessoas por mês, a reforma prejudicará o ensino dos alunos de medicina da UnB. Pelo menos 70 deles atuavam no pronto-socorro e agora não têm onde exercer as atividades práticas. A direção da Faculdade de Saúde estuda transferir os estudantes para o Hospital Regional do Paranoá. “Vamos ser prejudicados. No HUB acompanhamos todo o processo do paciente. Lá não sabemos se será assim nem teremos a mesma supervisão que temos aqui”, disse Adriano Evangelista Borges, 25 anos, que está no último ano do curso."
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21/05/2009:
HUB em crise: pronto-socorro foi interditado há um ano e, desde então, passa por reformas.
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27/02/2010:
HUB não tem atendimento de emergência na clínica geral por falta de estrutura
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